GRUPO PRÓ PEDAL - Passeio semanal - Rio Grande

GRUPO PRÓ PEDAL
BIKE GRUPO DESDE 2004
A Lumbras Bike convida para seu passeio semanal as quartas feiras com saída às 20:30 da frente da loja na Dom Bosco 228. O ritmo do passeio é de nível iniciante entusiasta, menores de 15 anos devem estar acompanhados de um adulto, pedimos aos participantes que façam uso do capacete se possuírem e de sistema de iluminação frontal e traseiro. Estes itens são aconselháveis mas não impedem a participação de quem não os tiver.

Nesta quarta dia 1.º de Dezembro aguardamos sua presença, faça seu cadastro, participe cada semana um novo roteiro com segurança apoio mecânico e muitas vantagens aos participantes.

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Incrível estrutura para os bikers no Claro Brasil Ride 2010

Bike Treino Lumbras Bike - Rio Grande

A LUMBRAS BIKE CONVIDA A TODOS OS ATLETAS PARA SEUS TRADICIONAIS BIKE TREINOS DE DOMINGO COM LARGADA DO TREVO RIO GRANDE CASSINO.
CONCENTRAÇÃO NO TREVO APARTIR DAS 8:00 HORAS DA MANHA DE DOMINGO DIA 28 CATEGORIAS SPEED A, SPEED B, MOUNTAIN BIKE E FEMININO.
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Amendoim: alimento pode ser benéfico e auxiliar no desempenho do ciclista

Quando colocados em discussão os melhores alimentos a serem inclusos numa dieta, poucos imaginam que o amendoim possa fazer parte de uma seleta lista de nutrientes em benefício da performance do ciclista.

O tira-gosto popular nas rodas de bar e churrascos tem em sua composição elementos que favorecem na prevenção de doenças cardiovasculares, na redução do LDL (mau colesterol) e triacilgliceróis (gorduras que não prejudicam a saúde e não têm colesterol), além de contribuir pára o equilíbrio do metabolismo.

A gordura presente no amendoim vem principalmente de ácidos graxos insaturados, que são benéficos para a saúde. “Os ácidos graxos insaturados são responsáveis pela prevenção de doenças cardiovasculares, pois fazem conjunto com outro nutriente como o resveratrol (um polifenol que tem propriedades antioxidantes e antiinflamatórias, combate o envelhecimento da pele e previne doenças como câncer e aterosclerose), uma substância natural presente no amendoim em alta concentração, idêntica à encontrada no vinho e na uva”, lembra a nutricionista Maria Gabriela Goulart.

Para os que pensam em restringir o alimento com medo de acumular as indesejáveis gordurinhas, acreditem, o amendoim deve ser consumido pelo menos 5 vezes por semana (140 g/semana). Uma porção de 30 gramas de amendoim fornece 25% da recomendação diária do consumo de vitamina E, além de alto teor de zinco, mineral vital para a formação e liberação de hormônios.

O aumento na capacidade do metabolismo favorece o emagrecimento, mesmo com o valor calórico apresentado, através dos antioxidantes e o resveratrol.

“Mesmo sendo bastante calórico, o amendoim pode contribuir para a perda de peso e emagrecimento. Tal fato deve-se a essa oleaginosa conter gorduras insaturadas e vitamina E, nutrientes fundamentais para o controle do apetite, além de ser também uma boa fonte de fibras, o que também mantem a saciedade”

Mesmo com diversos tipos de amendoim presentes nos mercados e feiras, é recomendável optar pelo "com casca" , já que suas sementes tem 30% de proteína e seu óleo 50%. A diferença entre os tipos pode alterar a quantidade calórica, portanto, consulte atentamente a tabela e os valores do produto.


Dicas antes do consumo

- Hipertensos devem restringir o consumo de amendoim com sal.
- Diabéticos precisam ter atenção com derivados doces, tais como pé-de-moleque.
- Quem tem alergia à semente precisa prestar atenção nas embalagens de produtos, para verificar se há derivados de amendoim em sua composição.
- Deve ser armazenado em locais protegidos de luz, pois é rico em gorduras e pode ficar rançoso com o calor.
- É melhor conservá-lo em locais secos. Repare se a embalagem está intacta, pois o contato com a umidade pode facilitar a proliferação do Aspergillus flavus, um fungo que produz aflatoxina, nociva à saúde.

Por Tadeu Matsunaga via Prologo

A bicicleta como solução - Jornal Minuano Online - Bagé

Quase diariamente, a dona de casa Eliana Silva Gonçalves, 29 anos, parte de sua residência, no bairro São Judas, em direção à localidade do Quebrachinho. Como condução, conta com uma bicicleta. “Sempre tive costume de usar, desde quando eu morava em uma chácara. Na época, o pai colocava a mãe atrás da sua bicicleta. Uns iam carregando os outros”, conta. O veículo fez parte de sua infância e foi a solução para não perder a hora da aula: “eu ia para o colégio de bicicleta, mas o Julinha Taborda era perto de casa”. Agora, os filhos Elias, de três anos, e Eliseu, de um ano, descansam durante o percurso de, aproximadamente, 10 quilômetros, em duas caixas, acopladas na frente e atrás da estrutura de duas rodas.
A cena só não se repete quando a chuva chega à Campanha: “eu não deixo de vir, mas eles ficam em casa”. O motivo de tamanho sacrifício é justificável: acontece que Eliana precisa se deslocar até o local para visitar ora a irmã, ora a mãe, que residem no bairro Santa Therezinha, habitacional próximo ao Quebrachinho. Para ela, essa não é uma opção, mas uma condição. “Não tenho como vir a pé, pois é muito longe, e não tem um ônibus que venha até aqui, então esse é o jeito”, relata. Ainda assim, ela aponta benefícios para seu estilo de vida: “é mais cômodo e gasta menos”. Justificativas que também levam o autônomo Manoel Bueno Lopes, 47 anos, a utilizar a “magrela”. Para ele, as pedaladas nada têm a ver com saúde ou esporte: “é por necessidade” Cidadãos como Eliana e Lopes integram uma fatia de bajeenses alheia a índices como os que apontam que, hoje, o município conta com quase 50 mil veículos automotores. Contudo, assim como os motoristas de carros de diferentes portes e motocicletas, os ciclistas enfrentam problemas como trânsito superlotado, imprudências de outros condutores e, até mesmo, estacionamento. Para a resolução desse problema, porém, não é preciso um projeto como o do estacionamento rotativo e de sua burocracia que, ao que parece, impede a paz de uma cidade de pouco mais de 116 mil habitantes, mas, apenas, de um local adequado e de uma reeducação. Aprender a andar de bicicleta levou países como a China a se tornar sinônimo de qualidade de vida. Em Bagé, leva o pequeno Gabriel, de oito anos, a descobrir o prazer da liberdade. Conforme explicou a mãe do menino, a dona de casa Cármen Medeiros, 45 anos, esse foi um presente muito desejado. “E é ótimo manter ele longe da televisão e do videogame”, diz. Ela destaca, também, a oportunidade de aliar exercícios físicos à diversão: “é um brinquedo para ele, para outros um esporte, para todos faz bem”. Com a inexperiência de quem só conduz pelo pátio de casa, pela praça da cidade ou, ainda, na calçada que separa destinos próximos, Gabriel garante que não troca por nada, nem por um carro, sua conquista: a primeira bicicleta.

Contexto nada próspero

Mas com a idade, chegam as responsabilidades, disso Lopes sabe bem. São 12 quilômetros entre a Vila Damé e a estância onde trabalha: o percurso é cumprido duas vezes ao dia: “uso porque é mais barato”. Para quem tem tamanha experiência, afinal, são quilômetros acumulados, o conhecimento do trânsito bajeense remete à indignação: “ninguém respeita os ciclistas, além disso não há onde deixar a bicicleta. Para ir ao centro, só de ônibus”. O medo é do furto, fruto de outro tipo de desrespeito. Situação pela qual o universitário Antoniel Martins, 24 anos, já passou: por duas vezes, sua bicicleta foi levada de locais que considerava como seguros. Resultado: hoje, sonha com a compra da quarta bicicleta. “Aprendi a andar por volta dos seis anos de idade. Tive três bicicletas até hoje. Sem dúvida nenhuma, ela facilitou meus deslocamentos para o trabalho, universidade e para diversas atividades diárias”, considera.
Se para ir trabalhar ou estudar é preciso segurança, o que não é preciso para quem utiliza a bicicleta como transporte e local para carregar o que, logo, se transformará em renda? O catador Elder Lopes Vivian, 57 anos, aposta no respeito ao espaço de cada um. Tanto que avalia que a cidade já melhorou. Há dois anos na atividade, mas há 40 como condutor, ele diz que a situação já foi bem pior: “agora respeitam mais os ciclistas, principalmente aqueles que estão trabalhando”. Para a opção pela bicicleta, um argumento: “para carroça não tenho espaço, a bicicleta é mais econômica e fácil de andar. Só complica com a chuva. Com a umidade, o papelão pesa mais”.
Mas na hora de estacionar tudo se complica, conforme defende Martins: “é pouco o oferecimento de espaços seguros para as bicicletas. Geralmente, temos que deixar em postes e fixar numa corrente ou pedir para guardar dentro de algum estabelecimento. Acredito que isso decorre de um aspecto cultural: a bicicleta ainda é vista como veículo direcionado para lazer e só. As ciclovias disponíveis se encontram próximas a locais onde as pessoas fazem caminhadas. Saindo desse perímetro não se encontra referência alguma de sinalização para ciclistas. Ou se percorre no meio da rua, em conjunto com carros e motos, ou a alternativa são as calçadas, o que não é permitido por lei. Todos ficam confusos: tantos os ciclistas quanto os motoristas e pedestres”.

Posição da SMTC
Conforme o secretário municipal de Transporte e Circulação, Mílton César Silva, não há projetos para atender uma demanda que considera pequena: “não há previsão de espaços para estacionamento porque não há nenhum pedido e até por que não há um fluxo grande de ciclistas ou, pelo menos, nada que a gente já possa se preocupar”, disse. Quando questionado sobre a possível solução que a adoção das bicicletas representaria para o trânsito da cidade e se o investimento em espaços adequados viriam a incentivar essa mudança de hábito, ele rebateu: “pode até ser que sim, mas a cidade tem muitos veículos e os ciclistas têm que ter cuidado redobrado, pois, para eles, o trânsito é ainda mais perigoso”.

Fonte: Jornal Minuano Online